Hoje, quando estava na praia, estendida na bela da toalha, a olhar o mar, a observar as pessoas (um trabalho muito exigente e sacrificante) pensei: será que há vida melhor do que esta?
Não cheguei a uma resposta definitiva, mas posso dizer que é um dos meus programas favoritos... nesta altura da vida, não trocava um dia de praia por uma ida à discoteca. Já fui uma pessoa que adorava discotecas, com aquela falta de luz, o barulho intenso, o fumo do tabaco (que por sinal me fazia horrores à minha rinite alérgica), mas isso era irrelevante, eu gostava do movimento, de tudo que envolvia uma ida à discoteca com os amigos, não propriamente de ir à dita cuja. Nessa altura, sem dúvida, era um dos meus programas favoritos, porque era assim para os meus amigos... eu procurava, desesperadamente, a aceitação, por parte dos meus pares.
Como tudo na vida, o relógio avança, o tempo não pára e nós acabamos por mudar prioridades e gostos. E, assim foi comigo. Posso mesmo afirmar, que gosto do modo como a minha vida evoluiu (tirando aquela triste parte da ansiedade). Finalmente, consegui perceber que para ser aceite pelos os outros, não preciso de mudar a minha personalidade, de ir atrás da "carneirada". Como tal, quem quiser se relacionar comigo, terá de aceitar as minhas virtudes e os meus imensos defeitos.
Sem divagar mais, digo apenas que adoro ficar na praia, sem mexer uma "palha podre", a apanhar o belo do sol (sempre protegida, é claro) e que o barulho das ondas deixa-me fascinada e super/hiper/mega relaxada.
é bom quando chegamos a conclusão que nós somos bons pelo que somos e não precisamos de mudar para agradar aos outros :)
ResponderEliminarPodes crer que sim, mas quando eu era mais nova era constantemente pressionada para mudar... felizmente, a idade trouxe-me a clareza suficiente para perceber isso :),
EliminarTambém noto isso. Com o passar do tempo as minhas prioridades vão mudando e os meus gostos também. :)
ResponderEliminarbeijinho
E ainda bem que mudam... se fossem sempre iguais era um aborrecimento :)
EliminarEu desde adolescente que detesto "rebanhos", ter de pertencer a um grupo só para ser aceite. Já nem me lembro de ser de outra forma.
ResponderEliminarEu sempre preferi a natureza às discotecas, bares ou seja o que for. Para mim tudo o que seja fechado (claustrofobia) e com muitas pessoas (detesto enchentes) é um sufoco...
Quanto tive de férias, a apanhar sol no corpo em sítios que no dia a dia não estão expostos, na relva da piscina, com um vento morno a soprar-me os cabelos... Por esses momentos sinto que vale a pena viver... :)
Desfruta cada segundo!! :*
Eu demorei a perceber isso tudo... tentei integrar-me mas a minha personalidade sempre se sobrepôs e nunca fui muito bem aceite. Sempre fui aquela do feitio especial :)
EliminarSempre tive um grupo de pessoas com que me dava melhor, gosto de ter aquele rebanho próximo. Mudei desde a adolescência porque senti que tinha necessidade de mudar para meu próprio bem, modos de pensar e de viver e de perceber claro quem realmente estava comigo por eu ser como sou. Não podemos agradar a gregos e a troianos mas enfim logo se percebe isso e se percebe que quem está é porque gosta de estar.
ResponderEliminarUm dia de praia nem sabes a falta que sinto disso. A falta que sinto de esticar a toalha e desligar a cabeça do mundo e ficar ali a fazer fotosintese :D Mas a ver se este ano consigo fazer mais umas dias de praia :)
Claro que não podemos agradar a todos, e é evidente que acabamos por mudar alguns comportamentos, de modo a sermos aceites num determinado grupo... quando pertencemos a um grupo, habitualmente agimos do mesmo modo e isso é normal... eu só não concordo com a mudança de personalidade e atitude, isso não. Cada um é como é e ser aceite como tal.
EliminarSe conseguires umas idas à praia, força! Dá-nos logo outro ânimo... estamos ali estendidos, sem horários ou compromissos, é espectacular. Espero que consigas ir uns dias :)