Giravam ao sabor do vento
A mó rodando devagarinho
Triturava o trigo lá dentro
O moleiro de olhar envelhecido
Olhava longamente o horizonte
A cidade não tinha conhecido
Nem tinha saído do monte
Trabalhou uma vida inteira
Nem deu pelo tempo passar
Nunca encontrou uma companheira
Que quisesse no monte morar
Sozinho perante aquele moinho
Sentiu-se de bens despojado
Da cidade nunca se pôs a caminho
O amor nunca tinha encontrado
O meu avô era moleiro e tinha vários moinhos. Agora fiquei nostálgica!
ResponderEliminarAo escrever espero que as pessoas se identifiquem e sintam algo... fico feliz que o meu poema te tenha trazido memórias...
EliminarAdorei! Lindo, mesmo.
ResponderEliminarObrigada, fico feliz por teres gostado ;)
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